sábado, 19 de outubro de 2013

Jackson, craque e ídolo do MAC

 Jackson em seu retorno ao MAC, em 2013
 
O maranhense Jackson Coelho Silva, natural da cidade de Codó, fez fama, ganhou títulos e conquistou o posto de ídolo na galeria da história do Maranhão Atlético Clube. Revelado no salão e, profissionalmente, no MAC, o meia rodou por diversos clubes e, como um bom filho, retornou a sua casa, o Parque Valério Monteiro. Dono de uma marca invejável - conquistou quatro títulos estaduais em cinco oportunidades -, Jackson começou sua carreira dentro do futebol de salão no final da década de 80 e início da década de 90. O dirigente França Dias o trouxe para as hostes do Parque Valério Monteiro e, em 1992, o craque estreava de forma profissional no Maranhão, onde foi campeão maranhense já no ano seguinte, 1993. Dai em diante, o craque levantou mais duas taças, consagrando o tricampeonato do Bode Gregório.
 
Jackson ainda passou por alguns meses de testes ao Mogi Mirim (SP) e logo depois regressou ao MAC. Em 1995, após a conquista do titulo maranhense, o meia chamou atenção do Goiás, que o contratou. Permaneceu no time goiano até 1996, quando foi negociado com o Comercial do interior de São Paulo. Em 1997 ele foi contratado pelo Sport, dando talvez o maior salto para a sua carreira como jogador profissional. Bicampeão pernambucano, Jackson realizou um maravilhoso Campeonato Brasileiro em 1998, valendo-lhe a sua primeira convocação para a Seleção Brasileira, disputando apenas amistosos. No dia 23 de Setembro de 1998, em São Luís, Jackson entrou no segundo tempo do amistoso Brasil 1x1 Iugoslávia.Não marcou, mas deixou o campo muito apludido pelo torcedor brasileiro e, em especial, o maranhense. Em seguida, mais duas convocações: para o amistoso Brasil 5x1 Equador, realizado no dia 14 de Outubro de 1998, em Washington (Estados Unidos), e o amistoso Brasil 5x1 Rússia, dia 18 de Novembro de 1998, em Fortaleza.

Após uma brilhante temporada em 98, o Palmeiras acabou contratando-o em 1999 para a disputa da Taça Libertadores daquele ano, competição que ajudou o clube paulista a conquistar. Contundido, Jackson não encontrou espaço em um elenco de estrelas e acabou sendo dispensando. Negociado com o Cruzeiro em 2000, sagrou-se campeão da Copa do Brasil desse ano e posteriormente passou por Internacional, Gama e Paulista, até chegar ao Coritiba, em 2003, se destacando nacionalmente e sendo vendido ao Emirates Club no ano seguinte, retornando ao Brasil ainda em 2004 para defender o Ituano. Voltou ao Coritiba em 2005, se firmando como o maestro da equipe, comandando o meio-campo do Coxa até o fim de 2006.

Em 2007, foi contratado pelo Vitória, onde jogou até o fim de 2009, sendo sempre exemplo de determinação tática e comprometimento. Ajudou o rubro-negro a ascender à Série A do futebol brasileiro e a conquistar o tricampeonato baiano de 2007/08/09. Ao fim da temporada 2009, foi dispensado pois o clube baiano buscava diminuir sua folha salarial para o ano seguinte. Pouco tempo depois, de ser anunciada a sua contratação pelo União Rondonópolis, o jogador acertou com o Santa Cruz, onde não conseguiu o acesso na Série D do Brasileirão. Após terminar a participação do Santa Cruz no certame, Jackson acertou com o ABC, e comandou o meio-campo do clube potiguar no acesso e título da Série C. Já em 2011, foi peça chave na conquista do Campeonato Potiguar, tendo inclusivo marcado um gol na final da competição.3 . Sem espaço no time que disputa a Série B, Jackson acabou dispensado.

No final de 2011, foi anunciada a sua contratação pelo Bahia de Feira, para a disputa do Campeonato Baiano de 2012.4 Apesar de uma boa campanha inicial, chegando a figurar por várias rodadas na liderança do estadual, a equipe acabou decaindo nas rodadas finais e ficou de fora da segunda fase. Após o fim do Campeonato Baiano de 2012, Jackson acertou com o Santa Helena, de Goiás, onde você jogou até o dia 08 de Agosto do ano passado, pela segunda divisão goiana.

Em Dezembro de 2012, o Expressinho anunciou a sua presença nas disputas da Série B do Campeonato Maranhense, mas Jackson sequer entrou em campo, já que as negociações com o chamado "Furacão da Cohab" não vingaram. O meia assinou contrato com o MAC e, 18 anos, Jackson retornava ao time que o havia relevado para o futebol. E de cara mais um título: campeão maranhense de 2013.

 Jackson pelo MAC, em 1995

 Campeão em 1995 pelo Bode

Jackson no Maranhão

 Levantando o troféu de Campeão Maranhense de 2013

Jackson com fã

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