terça-feira, 8 de abril de 2014

Novo PARTIDO DO BODE - aniversário de 2 anos

 
No dia 08 de Abril de 2012, o neto do saudoso Napá, Gustavo Tanus, resolveu homenagear o seu avô, aquele que em vida muito contribuiu para o Glorioso, e reativou o Partido do Bode, sob o aval de dirigentes e torcedores mais antigos. O Partido chegou em sua nova versão ao público como uma justa e merecida homenagem a Carlos Dias, simbolicamente representado pelo mascote Napazinho. No dia 19 de Maio de 2012, o próprio Gustavo Tanus prestou uma linda e emocionante homenagem ao único fundador vivo da torcida, José Oliveira, o conhecido Fogoió. Gustavo entregou-lhe uma placa, uma camisa e uma bandeira do Partido do Bode, deixando-o muito emocionado. 

 Homenagem a Fogoió

A proposta do novo Partido do Bode é levar às arquibancadas o maior número possível de torcedores e simpatizantes do Maranhão e resgatar no torcedor o sentimento de amor pelas cores atleticanas e a volta da torcida aos estádios. Gustavo Tanus, um dos idealizadores do novo Partido do Bode, é um dos mais apaixonados e militantes torcedores maqueanos. Apesar de não ter conhecido o seu avô, o Napá, falecido na década de 1960, Gustavo resolveu homenagear aquele que em vida dedicou boa parte do seu tempo e energia em prol do Demolidor de Cartazes. Oriundo de uma família legitimamente maqueana (o seu tio, França Dias, foi um dos Presidentes do Maranhão na década de 1990), Gustavo agora revitaliza aquele que é considerado o primeiro grupo de apoio a um clube do futebol maranhense, o Partido do Bode.

A HISTÓRIA DO PARTIDO DO BODE

  Atleticanos de outro naipe, queremos pretensiosamente, render uma homenagem à família Pinto Dias, uma das mais dignas e tradicionais que emolduram o futebol maranhense. E, para isso, pesquisamos com os elementos que se tornaram possíveis, desde o dia 24 de setembro de 1932 – e como aprendemos! – passando pelo maqueano de corpo e alma, Carlos Fernandes Dias – NAPÁ – e a sua tradicional família Pinto Dias, onde todos são quadricolores no Maranhão, e uma grande maioria torce pelo Fluminense/RJ.

História do MAC pode ser transformada num livro. É muito bonita e existe muita coisa boa para contar. Não há um só atleticano que não tenha dado quase tudo de si pelo clube, pelo time e principalmente pela moralidade e dignidade do futebol que se pratica nesta terra.

Entre esses muitos homens, um é Carlos Fernandes Dias, falecido em 1963 – o ano em que seu clube conquistou o campeonato estadual com grande contribuição sua com formação inesquecível: Lunga; Neguinho, Vareta, Clécio e Negão; Zuza e Barrão; Valdecyr, Wilson, Croinha e Alencar, mas que não viveu o suficiente para assistir a final – cabeça de uma família maranhense por tradição torcedora do Bode.

 Napá

 Integrantes do primeiro Partido do Bode

Falar em Carlos Fernandes Dias é complicado. A maioria o conheceu pelo apelido Napá. Pois, Napá, residiu inicialmente na Rua de Santo Antonio, 188, onde conheceu e namorou Luzia Pinto Dias, que viria constituir a árvore genealógica da família Pinto Dias. Depois mudou para a Rua Catulo da Paixão Cearense, onde ainda hoje estão vivificando suas raízes.

Napá, comerciante estabelecido no João Paulo – onde tinha o hábito quase diário de receber atleticanos, inclusive o treinador. Antes, no comércio da Rua da Palma, recebia também o então técnico Carlos Verry e, formando o time com grãos de milho, pedia ao treinador atenção para aquela formação.

Embora o time de 1963 tenha sido campeão estadual, para Napá, a melhor formação atleticana foi a do time de 1957: Derval; Zé Artur, Nunes, Cabeça e Moacir Bueno; Nélio e Maçarico; Jaime (Edson Moraes Rêgo), Moraes, Toca (Cabôco) e Carne Assada (Alencar).

Vianense de nascimento – 8 de novembro de 1919 – Napá, casado com Luzia Pinto Dias, foi o pai de Antonio Carlos Pinto Dias, o Totó (campeão estadual do “Jogo do Prego”); Luceline Dias Almeida, a Teteca; Luís Carlos Pinto Dias, Raimundo Carlos Pinto Dias; José Carlos Pinto Dias, o Zeca Gordo; Francisco Carlos Pinto Dias, o França; Lucília Pinto Dias e Lúcia Maria Dias Ferreira.

Napá faleceu em São Luís a 11 de novembro de 1963 e não conheceu a maioria dos 12 netos. Foi integrante do famoso e tradicional “Partido do Bode”, grupo constituído com a finalidade principal de ajudar de várias formas a agremiação atleticana. Na foto editada nesta matéria podem ser vistos Napá, José Oliveira (Fogoió), Heitor Guterres (Vitrola), Jaime Paiva (Boquinha), Frazão (Barrigudo), Habibe, Zé Antena. Desses, apenas Fogoió está vivo e reside em Bacabal, interior do Maranhão.

Dos filhos de Carlos Fernandes Dias, apenas Francisco Carlos Pinto Dias, o França, aceitou ser presidente do Maranhão Atlético Clube, sendo também o único mandatário quadricolor, até o momento, a conqusitar um tricampeonato. Na gestão, França Dias foi tricampeão estadual profissional, tricampeão júnior e campeão estgadual de Handebol feminino.


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